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O Neutralismo Crítico-Dialético

Neutralismo Crítico-Dialético: Uma Abordagem Filosófica para a Imparcialidade na Análise de Situações Políticas Introdução : A filosofia é uma disciplina que busca compreender o mundo e a condição humana por meio de uma análise crítica e reflexiva . Filósofos têm abordado uma ampla gama de questões ao longo da história, incluindo temas políticos e sociais . No entanto, é comum que as discussões políticas sejam polarizadas, com defensores de diferentes ideologias frequentemente tomando posições extremas e defendendo apenas um lado do debate . O que chamo aqui de " Neutralismo Crítico-Dialético " se trata uma abordagem filosófica que defende que o filósofo deve abordar as situações de forma imparcial , buscando compreender e analisar ambos os lados do debate, sem se apegar a preconceitos ou ideologias específicas, afinal, o filósofo que defende a parcialidade de uma questão não é um filósofo de verdade , e por isso não está preparado para discutir implicações da

O Expansionismo Ideológico foi a falha do Socialismo


O Expansionismo Ideológico foi a falha do Socialismo: como a internacionalização do socialismo foi o fator predominante para a queda da União Soviética.

A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas teve um papel de destaque na história das civilizações, pois diferentemente dos outros grandes Impérios, os Soviéticos conquistaram os arredores de suas fronteiras através da diplomacia, e em termos gerais pode-se dizer que as guerras e revoluções foram uma consequência da diplomacia e da ideologia, contudo, o socialismo aplicado n'outros modelos de sociedade mostrou-se diferente da realidade soviética, e em determinado momento, até mesmo hostil à sua gênese (que foi o Estado Nacional Soviético) se evidenciou.

Em princípio, o socialismo havia sido implementado nas repúblicas do pós-império russo, resultando n'um modelo de aglomerados socialistas unidos pela identidade russa anterior, como o alfabeto cirílico, os costumes e a cultura dos povos eslavos daquela região, mas com ênfase na experiência ideológica socialista.

O sucesso (ou a ausência do mesmo) não é o objetivo primário da questão, mas sim a observação do fenômeno ao proliferar-se para além das fronteiras soviéticas, podemos observar que o fortalecimento do Estado Nacional Soviético enquanto fator nacional se torna ainda mais centralizado em si quando Stalin assume o poder do país, e isso independe das convicções pessoais do próprio Stalin, que eram oscilantes.

A União Soviética começou a implementar a revolução em caráter internacional pra valer quando estava abocanhando as terras perdidas pela fracassada tentativa alemã em estabelecer sua Lebensraum no Leste Europeu, e consequentemente contribuir para a sua derrota na Segunda Guerra Mundial, a partir dali, várias republiquetas socialistas formariam o Pacto de Varsóvia com suas próprias realidades socialistas em aplicabilidade local.

Logo após veio a China, Coréia do Norte e mesmo Cuba, e tardiamente o Afeganistão, que teve sua "revolução" frustrada. A China chegou a tornar-se, também, centrada em si mesma dentro de uma realidade socialista que era conveniente aos chineses, e isso fez com que mesmo na Guerra Fria (época onde os socialistas deveriam ser mais que unidos) China e União Soviética se tornariam rivais e até mesmo disputariam guerras em posições opostas, o que nos leva a refletir se o socialismo realmente é algo que internacionaliza a sociedade ou a centraliza dentro de padrões socialistas voltados para a realidade nacional.

De fato, para os soviéticos, ajudar a China no começo foi como dar um tiro de AK-47 na própria perna ou mesmo alimentar o monstro que mais tarde iria matá-los a golpes de martelo (e porquê não uma foice, também?) ocorre que o regime soviético se esforçou demais financiando regimes e revoluções, participando de guerras e colocando o mundo a beira de cataclismos nucleares... (uma das especialidades soviéticas, diga-se de passagem) quando na verdade poderia ter investido tudo em si mesma e quem sabe assim não teria uma Guerra Fria a travar, quem sabe assim, os ocidentais não os vissem como uma ameaça, mas como um governo displicente.

Os regimes socialistas paralelos aos da União Soviética são nitidamente enfatizados num sustentamento nacional (não que o da URSS fosse diferente) e isso é visível na Coréia do Norte, na China ou mesmo no Vietnã, em Cuba ou na Venezuela: o socialismo age diferente, ele é exercido de formas tão diferentes que até mesmo desconfia-se que são experiências genuinamente socialistas, mas essa foi uma política que os Soviéticos estavam predestinados a seguir, tal qual o evangelista que prega o evangelho de seu Deus em terras distantes.

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