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O Neutralismo Crítico-Dialético

Neutralismo Crítico-Dialético: Uma Abordagem Filosófica para a Imparcialidade na Análise de Situações Políticas Introdução : A filosofia é uma disciplina que busca compreender o mundo e a condição humana por meio de uma análise crítica e reflexiva . Filósofos têm abordado uma ampla gama de questões ao longo da história, incluindo temas políticos e sociais . No entanto, é comum que as discussões políticas sejam polarizadas, com defensores de diferentes ideologias frequentemente tomando posições extremas e defendendo apenas um lado do debate . O que chamo aqui de " Neutralismo Crítico-Dialético " se trata uma abordagem filosófica que defende que o filósofo deve abordar as situações de forma imparcial , buscando compreender e analisar ambos os lados do debate, sem se apegar a preconceitos ou ideologias específicas, afinal, o filósofo que defende a parcialidade de uma questão não é um filósofo de verdade , e por isso não está preparado para discutir implicações da

Teoria Elementar dos Setores Linguísticos

Teoria Elementar dos Setores Linguísticos

Autor: André Igino Chalegre
Resumo
O Micronacionalismo enquanto prática coletiva é dividida em várias camadas e subcamadas de execução e condução de atividades baseadas no princípio primário da proximidade linguística e/ou fator cultural de semelhança verossímil, assim sendo, nascem os Setores Linguísticos de Atividades, que são estruturas de grau-maior que deliberadamente compõem a estrutura fundamental do hobby, neste estudo micropatriológico, serão abordados em profundidade, os significados destes conceitos e como eles se complementam e se relacionam entre si.
Palavras-chave: Micropatriologia, Micronacionalismo, Micronações, Setores Linguísticos

Introdução e desenvolvimento
Podemos compreender em significância etimológica aplicável micronacionalmente ao termo "Setor" como sendo descrito como um conglomerado fonético-linguístico composto pelos falantes de um mesmo idioma, este conglomerado compõe determinados grupos que podem ou não estabelecer uma área de atividades centralizadas em seu próprio idioma, como uma ordem harmônica socialmente natural e auto-associativa, isto é, pode-se definir o Setor de atividades como um grupo de atividades voltada única e exclusivamente para a difusão da prática do micronacionalismo, cuja associação se dá de forma voluntária, pacífica e natural. Existem dois tipos de Setores, o Setor Natural e o Setor Artificial, o Setor Natural é aquele que é construído pela natureza de seus falantes e de suas atividades, formado sem consenso prévio e desenvolvido de forma autêntica e espontânea, fundamentado na natureza de uma existência construída de forma gradual e progressiva. Já o Setor Artificial é um movimento de contraposição ao Setor Natural, normalmente construído com base em Convenções e Decisões Protocolares conduzidas e empreendidas por micronações e micronacionalistas de um determinado Setor Natural para poder abrir caminho para um novo Setor de atividades, criando uma espécie de movimento de desvinculação total ou parcial, que pode surgir por vários motivos e fatores que se distinguem ou se complementam entre si, desde a incompatibilidade de idéias sobre o entendimento acerca do micronacionalismo como um todo até mesmo à uma forma de protesto-de-sucessão cujo objetivo culmine no isolamento diplomático do Setor Natural, fazendo com que o Setor Artificial possa sucedê-lo. Este "protesto-de-sucessão" é entendido como uma forma revolucionária de contraposição ao Setor de Origem, e todo processo revolucionário setorial sempre gera um conflito de interesses, normalmente no campo diplomático e também no campo de idéias, onde o movimento de contraposição sempre sai ganhando naturalmente com a permanência do conflito.
Os Setores, pela sua natureza de linguagem possui uma inclinação fonética natural, às vezes grafado como "fonia", portanto, os Setores são a base elementar do micronacionalismo, e sem eles, o micronacionalismo não teria outra base de sustentação para manter a sua própria existência como prática, caindo em desgraça. Contudo, esta queda se torna impossível de ser feita, uma vez que sempre haverá uma "fonia" ativa, independente das demais, em existência ou não, em progressão ao desuso ou não. Temos então, pela hierarquia elementar do micronacionalismo, a estrutura estabelecida através da seguinte ordem:
1) O Micronacionalismo, que é a prática em seus termos mais abrangentes possíveis, é a totalidade de todas as ações de todos os processos que envolvam a prática do estadismo em pequena escala;
2) O Setor Linguístico, que sustenta a totalidade das ações, sendo dividido pelas fonias que compõem os processos linguísticos, ele é o pilar para a existência do micronacionalismo, tanto em sustentamento quanto em ordenamento;
3) A Micronação, que é a entidade que compõe o Setor (ou os Setores), ela é o pilar das fonias, de modo que o Setor e a Micronação se auto-complementem para a estruturação do micronacionalismo como um todo;
4) O Micronacionalista, que é a base da micronação, é o agente das ações da Micronação, tanto em maior quanto em menor escala, em maior ou menor grau, quanto mais cidadãos uma micronação têm, mais influente ela se torna, e quanto mais influente ela [a micronação] é, mais predomínio sobre as outras micronações ela terá, e consequentemente, será mais fundamental para um Setor do que as outras. Uma vez estando no topo do Setor, a mesma se torna uma referência para a totalidade do micronacionalismo.

Hipótese do Paralelismo Linguístico
O Paralelismo Linguístico é a visão de que as ações feitas num determinado Setor não influenciam em outro Setor, e em dado momento, estes mesmos Setores além de serem não-influenciáveis entre si, são também, intransitáveis e incomunicáveis na medida em que seus componentes (as micronações) se esforçam para sê-lo. Temos por exemplo, uma micronação do Setor X em que a mesma utiliza um continente inteiro como parte de seu território, logo, as micronações do Setor X não podem estabelecer, em tese, seus territórios ali, mas para uma micronação do Setor Y, essas reinvindicações não fazem diferença, a micronação X pode ou não existir, dependendo dos membros que fazem parte deste setor, para isso, deve haver um consenso natural. Neste caso, uma ou várias micronações do Setor Y ocupando o mesmo território da micronação do Setor X não criaria os mesmos conflitos que algumas das micronações do Setor X criariam ao reinvindicar os mesmos territórios. Esse paralelismo ocorre quando:
1) Um ou mais Setores são incomunicáveis graças à sua inviabilidade fonética, como por exemplo o uso dos caracteres, se são árabes, chineses, japoneses ou cirílicos, isso pode torná-los incomunicáveis as falantes de idiomas que usam o alfabeto latino ao menos que estes mesmos Setores se esforcem para se compreender ao utilizar um outro idioma, como o inglês (e aliás, o Setor Anglófono é maior e mais popular justamente por isso, por ter mais falantes e também por ser o idioma pela qual outros Setores utilizam para se comunicarem adequadamente);
2) Os Setores estão em conflito graças às ações de suas micronações para com o outro Setor, ou se ambos os Setores são macronacionalmente incompatíveis, seja por conflitos entre macronações (países de maior escala), como por exemplo, um hipotético conflito entre o Setor Ucraniano com o Setor Russo graças à Guerra RussoUcraniana;
3) Os Setores pertencem ao mesmo conglomerado fonético-linguístico, falam o mesmo idioma e até partilham de culturas próximas, mas que são impossibilitadas de se comunicarem graças o embate entre um Setor Natural contra um Setor Artificial.

Hipótese do Paralelismo Ad Usum
Esta Hipótese sugere que o micronacionalismo não está dividido em Setores, mas sim na prática, isto é, de que os Setores por Fonia são na verdade barreiras abstratas inexistentes como fundamentações conceituais que sugerem uma divisão, quando na verdade, o que temos é um grande Setor Unificado de atividades, e que o que definem as micronações são ações na prática (Ad Usum) fazendo com que a micronação não seja limitada à um Setor, mas à língua falada, e que usar o português e o inglês simultaneamente não a configuram como uma micronação de dois Setores ou de um Setor Híbrido, mas sim no que diz respeito na capacidade desta micronação em poder se comunicar com as demais, sugerindo que a barreira não seja de Setor Linguístico, mas de Prática Micronacional, isto é, o que separam as micronações são a forma como elas se identificam no que condiz com a Hipótese de Chalegre para Categorização de Micronações, sendo uma micronação Derivatista separada de uma micronação modelista "por prática, não por Setor".
Considerações Finais: Os conceitos acerca dos Setores Linguísticos no micronacionalismo já são bastante aceitos nos parâmetros atuais, contudo, muitos dos entendimentos desenvolvidos através deste consenso antigo não estão na mesma linha de atualidade, e por isso, vários sub-campos surgiram e vão surgir conforme o micronacionalismo toma forma em proporções que não foram vistas anteriormente, por isso a importância da introdução de asssuntos como a Tese do Setor Natural versus Setor Artificial, a Hipótese do Paralelismo Linguístico e Ad Usum se tornaram assuntos impossíveis dr não serem desenvolvidos dentro da esfera do pensamento antigo.


CHALEGRE, André Igino. Teoria Elementar dos Setores Linguísticos

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