A Epistemologia Lógica Integral é o método de investigação filosófica que enfatiza que todo o saber humano seja restrito à uma logica irrestrita, que argumenta que o conhecimento é dividido em dois: o conhecimento verdadeiro e o conhecimento falacioso, e a tarefa da Filosofia enquanto área de investigação da natureza, humana, social e para além delas, é propagar o conhecimento verdadeiro em detrimento do conhecimento falacioso. Neste contexto, a Filosofia seria uma luz absoluta para as ciências sociais e naturais por levantar apenas as questões pertinentes, em detrimento das meras trivialidades existentes na Filosofia tradicional, que possui diversos mecanismos epistemológicos e argumentativos, mas que sempre abrem margem para a divergência intelectual, a Epistemologia Lógica Integral surge como uma contraposição brutal às trivialidades da própria Filosofia, tratando de torná-la detentora de virtudes absolutas.
1. Dos Princípios Fundamentais:
Todo o conhecimento humano advém do exercício da busca pelo conhecimento em sua totalidade, a busca pelo conhecimento produz o conhecimento, seja verdadeiro, seja falacioso. O conhecimento verdadeiro sempre é complexo e dotado de extensões ilimitadas de si mesmo, ou seja, ainda que o conhecimento verdadeiro esteja numa única folha de papel, dela poderão se extrair infindáveis livros e bibliotecas inteiras, pois a reflexão sobre sí produziu mais de sí, inclusive o conhecimento falacioso que venha em posterioridade, contudo, do conhecimento falacioso nada se pode extrair, pois é inverossímil, suas tentativas de se produzir mais de si mesmo através da reflexão cria nada mais que versões semelhantes da mesma inverdade, tornando-na limitada e frágil.
2. Dos Critérios da Verdade:
A verdade é um fator absoluto e sem variáveis, tudo o que venha a ser variável de uma verdade se torna em meia-falácia. Todo aquele que for dotado do raciocínio conseguirá, através da reflexão, saber da verdade, pois o que constituí a verdade são fatores lógicos e palpáveis ao raciocínio, se algo não faz sentido é porquê está incorreto, se algo depende de uma ou mais óticas fechadas de visão, está incorreto, se algo é duvidoso ao raciocínio enquanto resultado, é natural que sua consequência seja um fator incorreto, seja social ou natural, nesse sentido, a verdade surge como a abundância de sí mesma, mas não a escassez enquanto fator resultante, pois todas as coisas são meias-verdades enquanto fatores que antecedem um fator resultante da consequência de algo. Todo sistema de conhecimento pode ser manipulável, inclusive a história, a matemática e os demais saberes, se ditos de uma forma que seja favorável ao interlocutor, contudo, sob os olhos do raciocínio, tais coisas enquanto fatores resultantes, isto é, seu resultado bruto e despido de certezas tendenciosas, lhes são trazidos à luz da originalidade e por conseguinte, imparcialmente tidas como resultados absolutos. É importante notar que os fatores resultantes e os fatores originais formam a verdade absoluta, isto é, sistemas originais são verdadeiros porquê não são manipulados, e fatores resultantes são verdadeiros porquê foram trazidos à luz do raciocínio
A imparcialidade do raciocínio torna o filósofo apto para trazer o conhecimento para a luz da verdade e descartar completamente o conhecimento falacioso e/ou trivial, a parcialidade dos filósofos é a força motriz de produção de inverdades que somente são verdades sob uma ótica fechada de visão, que precisa ser coberta por trivialidades e demais inverdades que teoricamente se autocomplementam apenas numa ótica fechada, quando na verdade o conhecimento verdadeiro está fora de qualquer sistema de ótica fechada, isto é, da forma como eles a vêem, enquanto que a ausência de um sistema fechado de visão dentro da filosofia é apenas a prova de que o conhecimento é verdadeiro.
3. Do Método de Análise:
A investigação filosófica deve seguir o rigor da imparcialidade reflexiva, devem-se levar em consideração os fatores originais e resultantes e "despir" o saber de toda e qualquer manipulação.
- Estrutura do Método:
1) Organização do conhecimento e separação do conhecimento da manipulação, despindo o conhecimento, e dando origem ao "fator original" isto é, a forma original do saber;
2) Reflexão Imparcial através da leitura afim de profuzir o fator resultante, que é a consequência do processo reflexivo ante ao fator original;
3) Discernir o conhecimento daquilo que é falacioso e extrair a verdade, caso haja verdade no saber proposto.
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