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Destaques

O Neutralismo Crítico-Dialético

Neutralismo Crítico-Dialético: Uma Abordagem Filosófica para a Imparcialidade na Análise de Situações Políticas Introdução : A filosofia é uma disciplina que busca compreender o mundo e a condição humana por meio de uma análise crítica e reflexiva . Filósofos têm abordado uma ampla gama de questões ao longo da história, incluindo temas políticos e sociais . No entanto, é comum que as discussões políticas sejam polarizadas, com defensores de diferentes ideologias frequentemente tomando posições extremas e defendendo apenas um lado do debate . O que chamo aqui de " Neutralismo Crítico-Dialético " se trata uma abordagem filosófica que defende que o filósofo deve abordar as situações de forma imparcial , buscando compreender e analisar ambos os lados do debate, sem se apegar a preconceitos ou ideologias específicas, afinal, o filósofo que defende a parcialidade de uma questão não é um filósofo de verdade , e por isso não está preparado para discutir implicações da

O Anarquismo Epistemológico é a única salvação viável para a ciência


Vivemos sob a opressiva realidade de que a Academia não apenas se apropriou, mas também monopolizou de forma tirânica o conhecimento científico. Ditou arrogantemente quem tem o privilégio de acessá-lo, transformou-o em uma exclusividade elitista e o tornou inatingível para aqueles que não fazem parte da suposta aristocracia intelectual. Organizada hierarquicamente (dependendo de Instituições, Revistas e afins) numa Torre de Marfim, a Academia converteu-se numa comunidade fechada da qual pouquíssimos possuem o poder de nela adentrar, isso significa que, se o seus artigos, suas descobertas, suas reflexões, suas conclusões e suas considerações não forem publicadas numa "Revista Científica" você não pode publicar em lugar algum, pois a Academia é organizada de modo que nada se pode produzir fora dela, e fora dela, você não possui prestígio algum pelo que faz: seus trabalhos são apenas papéis ou pré-prints que dois ou mais membros da burguesia intelectual não aprovaram em seu maravilhoso clube de masturbação intelectual e troca de menções acadêmicas. A Academia evoluiu de tal maneira que restringiu de maneira ditatorial a capacidade de publicação de conteúdos verdadeiramente científicos, filosóficos ou sociológicos a apenas àqueles que fazem parte de sua própria elite. Rotulou de maneira desdenhosa todo o "resto" como "conhecimento pseudo-científico" estabelecendo um campanha natural de desmoralização do conhecimento que não seja divulgado fora do eixo acadêmico, não apenas isso, fez com que todo este escárnio e desdém chegasse também aos autores de tais pensamentos.

No âmbito desta exclusão intelectual em relação a hegemonia do conhecimento, surge o Anarquismo Epistemológico como uma corrente de pensamento que corajosamente desafia a estrutura consolidada pela Academia. Esta abordagem nos propõe uma visão descentralizada do conhecimento, quem sabe até mesmo uma revolução intelectual, subvertendo as noções tradicionais de autoridade intelectual.

Numa realidade onde a Academia é fatídicamente responsável por usurpar e monopolizar o acesso ao conhecimento científico, filosófico e sociológico, o Anarquismo Epistemológico oferece uma solução necessariamente radical contra a burguesia intelectual, desprezando o elitismo acadêmico-intelectual em virtude de uma nova era de liberdade tanto de produção quanto de acesso ao conteúdo intelectual. Ao vir aqui enfatizar esta crítica veemente à Academia, proclamemos aqui o Anarquismo Epistemológico como uma manifestação pela verdadeira diversidade de perspectivas está fora das fronteiras restritivas da elite acadêmica. A visão de que apenas os membros da Academia podem produzir conhecimento válido é uma idealização ultrajante, completamente impensável e inviável, tendo em vista a alta demanda de pesquisadores e intelectuais autônomos e autodidatas que vivem no esquecimento enquanto os "dinossauros" da Academia frequentemente saqueiam as idéias originais daqueles que possuem menos visibilidade, tal qual Thomas Edison contra o Nikola Tesla.

Em virtude deste despautério, uma revolução intelectual e estrutural é mais do que necessária, é emergencial, precisamos urgente da instauração de dispositivos de divulgação e produção de conteúdo científico de forma democrática, descentralizada e independente de imediato!

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