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O Neutralismo Crítico-Dialético

Neutralismo Crítico-Dialético: Uma Abordagem Filosófica para a Imparcialidade na Análise de Situações Políticas Introdução : A filosofia é uma disciplina que busca compreender o mundo e a condição humana por meio de uma análise crítica e reflexiva . Filósofos têm abordado uma ampla gama de questões ao longo da história, incluindo temas políticos e sociais . No entanto, é comum que as discussões políticas sejam polarizadas, com defensores de diferentes ideologias frequentemente tomando posições extremas e defendendo apenas um lado do debate . O que chamo aqui de " Neutralismo Crítico-Dialético " se trata uma abordagem filosófica que defende que o filósofo deve abordar as situações de forma imparcial , buscando compreender e analisar ambos os lados do debate, sem se apegar a preconceitos ou ideologias específicas, afinal, o filósofo que defende a parcialidade de uma questão não é um filósofo de verdade , e por isso não está preparado para discutir implicações da

Anarco-Primitivismo: Um Desserviço à Humanidade


No vasto oceano de teorias anarquistas absurdas que ressoam nas mentes rebeldes da juventude secular, deparamo-nos com uma vertente não apenas peculiar, mas notoriamente estúpida: o Anarco-Primitivismo. Nessa miríade de pensamentos desconexos, essa abordagem não se destaca pela sua fascinação, mas sim pela sua notável estupidez, revelando-se como uma tentativa risível de abraçar um primitivismo utópico, desprovido de qualquer lógica ou viabilidade no mundo contemporâneo. Contudo, antes de tecer a crítica, vamos buscar compreender a idéia por detrás desta ideologia, para manter a justiça vívida na crítica.
O Anarco-Pritivismo trata-se de um ideal anarquista com ênfase não apenas na destituição do Estado, mas também de toda a sistematização civilizatória que torna a sociedade na própria sociedade, ou seja, é um anarquismo que busca não apenas o fim do Estado, mas de toda e qualquer forma de civilização da sociedade, numa busca pela regressão social até que toda a raça humana retorne às comunidades caçadoras-coletoras, uma espécie de evolução, só que ao contrário.

Fato é que, depois de tantos esforços, sociedades inteiras exterminadas, centenas de milhares de estudiosos em busca de evolução constante, a instauração definitiva das ciências, e tantas outras coisas a mais, criadas afim de evoluirmos e manter nossa própria sobrevivência perante o universo faz da subsistência de uma ideologia que contradiz tudo pelo qual a humanidade quase pereceu para construir é, sem dúvida, um insulto ardente a todo o progresso que o homem alcançou desde os tempos em que abandonou a vida de caçador-coletor.

Mas não tornemos o anarquismo um fardo para a intelectualidade, há algumas vertentes que, apesar de tudo, ainda prezam pela evolução social, como o Anarco-Capitalismo (da qual eu fui simpatizante em meados de 2016-2017) e o Anarco-Transhumanismo, que me arrancou certa simpatia também... Ora, mas reduzir a totalidade dos nossos esforços intelectuais seria uma bestialidade sem tamanho, nos tornaríamos inferiores em tudo, não apenas pela regressão sistêmica ao primitivismo, mas também incapazes de retornarmos, outra vez, para a luz da civilização, veja, daqui à 5 bilhões de anos o Sol irá se expandir, e nós seremos irremediavelmente engolidos pela estrela deste sistema, e nossa única chance de prevalência, isto é, de subsistência ante a natureza da nossa própria estrela, seria através das tecnologias que por tanto tempo desenvolvermos e ainda buscamos incessantemente desenvolver, na esperança de que um dia abandonemos a Terra em busca de outro planeta habitável, e por fim, nos salvarmos. O Anarco-Primitivismo, por sua vez, negligencia tudo isto apenas para que alguns grupos de desprovidos de qualquer razão possam viver em paz fazendo suruba nos matagais e nas densas florestas deste planeta. De fato, seria de muita boa valia ignorarmos se estes tentam apenas criar comunidades fechadas nas florestas sem que nós, pessoas civilizadas, as importunemos, mas seria suma covardia da parte destes abutres Anarco-Primitivistas ficarem na floresta desfrutando da liberdade que a civilização cria para eles, da subsistência que nós, civilizados, fazemos afim de executar a constante manutenção da sociedade, é absurdo deixar que os partidários da bandeira verde e preta possam subir nas nossas costas e, sem participação alguma nos feitos científicos, posarem como "partes integrantes da humanidade" no dia em que a Terra for abandonada para sempre.

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