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O Neutralismo Crítico-Dialético

Neutralismo Crítico-Dialético: Uma Abordagem Filosófica para a Imparcialidade na Análise de Situações Políticas Introdução : A filosofia é uma disciplina que busca compreender o mundo e a condição humana por meio de uma análise crítica e reflexiva . Filósofos têm abordado uma ampla gama de questões ao longo da história, incluindo temas políticos e sociais . No entanto, é comum que as discussões políticas sejam polarizadas, com defensores de diferentes ideologias frequentemente tomando posições extremas e defendendo apenas um lado do debate . O que chamo aqui de " Neutralismo Crítico-Dialético " se trata uma abordagem filosófica que defende que o filósofo deve abordar as situações de forma imparcial , buscando compreender e analisar ambos os lados do debate, sem se apegar a preconceitos ou ideologias específicas, afinal, o filósofo que defende a parcialidade de uma questão não é um filósofo de verdade , e por isso não está preparado para discutir implicações da

A incongruência do sistema energético brasileiro

Vez ou outra (ou d'outras de vez em sempre) lá estou eu na frente do computador estudando os conteúdos da minha faculdade de filosofia, ou então jogando algum FPS offline (porque o wi-fi não é bom o bastante por ser caro e fraco me impossibilitando de jogar online) ou mesmo lendo, assistindo alguma coisa no YouTube, ouvindo algum podcast, ou qualquer outra coisa que o valha, e, de repente, como um vislumbre, acaba a energia, não apenas uma única vez no dia, mas repetidas vezes no decorrer deste período, o que me faz cogitar o ato de indagar que, por residir perto de uma das maiores usinas hidrelétricas do mundo (vide Belo Monte), talvez a energia oscile fulminantemente por causa da absurda qualidade de energia boa que eu, mero mortal privilegiado, poderia em vida ter. Contudo, acontece que no meio do caminho tinha a Equatorial, e no meio da Equatorial tinha um caminho... E nesse encontro desencontrado, nós, eu, você, e o Zoboomafoo ! acabamos por sermos vítimas de um fatídico contra golpe do glorioso Estado Nacional e suas beneficentes intervenções estratégias, da qual aqui chamo de Desigualdade de Distribuição Energética, pois, mesmo residindo às margens do Rio Xingu e de sua floresta exuberante, próximo há não muitos quilômetros da Usina de Belo Monte, ocorre que quase toda a energia produzida aqui vai para os abastardos da Tríade dos que roubam o país inteiro e de nada contribuem, que são o Sul, Sudeste e Centro-Oeste, mas voltemo-nos para a causa principitente desta questão: seria a desigualdade gerada pelo Estado Nacional em virtude da sua má distribuição? ou seria pela alta de preços gerada pela má gestão energética local? eu afirmo efusivamente que uma causa complementa a outra tal qual duas peças de lego se auto-complementam com perfeição, afinal, o roubo foi feito para o roubo, e o roubo retorna ao roubo, afinal, numa sociedade capitalista, fascista, maoísta, masoquista, manobrista, taxista, frentista, cooperativista e ambientalista, é natural que apenas uma classe de pessoas acabem se ferrando nesta conjunção imperfeita: a do pobre, eu, você, seus pais, seus filhos, seus netos, seus bisnetos.

Enfim, só sei que nisso tudo o meu computador, que já não funciona mais, é apenas fruto de um nostálgico passado, porque o gabinete (vulgarmente chamado de CPU) não suporta oscilações bruscamente violentas de energia, nem também a geladeira (que está nas últimas) nem tampouco a tv, que ainda é nova (mas não durará muito, afinal, a anterior queimou graças à eficiente distribuição elétrica que nós temos neste país maravilhoso, nação de muitos, mas lar de poucos. Seria, também, prepotência da minha parte julgar todo o sistema de distribuição de energia apenas por causa da minha situação, ocorre que, por infortúnio das estruturas da Equatorial, que são eficientes em cortar a nossa energia, mas cegos, surdos e mudos para consertar algum poste danificado após uma chuva forte e também dos preços altos cobrados contra famílias humildes que nem têm condições de pagar o aluguel direito, a água (antigamente usávamos os poços, mas misteriosamente as águas ficaram inacessíveis, ou por ineficácia por termos de deterioração da saúde ou por ineficácia natural, talvez porque o Estado sabotou os cidadãos para que os mesmos passassem a pagar por algo que Deus nos deu de graça), e internet (que é um direito assegurado pela ONU) mas, pasmem, a energia é sempre o elemento mais difícil de se estabelecer, por isso, o pobre, que é um protocidadão que têm pouquíssimas condições de sobrevivência acaba apelando, de fato, aos meios que o Estado considera ilegal, quando na verdade isso acaba se tratando de uma situação típica, da qual o cidadão olha e diz "eles me roubam, e eu roubo de volta". É justo? não, pois o cidadão além de ser submetido à obrigatoriedade de se obter seus meios de subsistência através das vias ilegais sob a justificativa de reposição, ainda é considerado um fora-da-lei.

Hoje, é apenas um dia normal, onde os carros da Equatorial passam de rua por rua, casa por casa, procurando atentamente à quem eles possam ter o suposto direito de desligar o plano de energia de mais um desafortunado, meter-lhe uma multa que nem mesmo seus filhos irão conseguir pagar, e tendo ainda, a possibilidade de ser preso, como se fosse um meliante, um colaborador assíduo para a criminalidade que assombra o país, mas alto lá! não devemos julgar àqueles que sobem nos postes para cortar a energia alheia, e sim aqueles que ficam numa sala espaçosa com ar-condicionado na testa enquanto folheiam os lucros deste mês após aumentar propositadamente o valor das taxas de energia pra encher o rabo de dinheiro ilícito.

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