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O Neutralismo Crítico-Dialético

Neutralismo Crítico-Dialético: Uma Abordagem Filosófica para a Imparcialidade na Análise de Situações Políticas Introdução : A filosofia é uma disciplina que busca compreender o mundo e a condição humana por meio de uma análise crítica e reflexiva . Filósofos têm abordado uma ampla gama de questões ao longo da história, incluindo temas políticos e sociais . No entanto, é comum que as discussões políticas sejam polarizadas, com defensores de diferentes ideologias frequentemente tomando posições extremas e defendendo apenas um lado do debate . O que chamo aqui de " Neutralismo Crítico-Dialético " se trata uma abordagem filosófica que defende que o filósofo deve abordar as situações de forma imparcial , buscando compreender e analisar ambos os lados do debate, sem se apegar a preconceitos ou ideologias específicas, afinal, o filósofo que defende a parcialidade de uma questão não é um filósofo de verdade , e por isso não está preparado para discutir implicações da

A fantástica fábrica de doentes: Os perigos da indústria farmacêutica

Uma pessoa comum, notadamente pobre e desamparada pelo Estado normalmente já começa a vida no modo hard, quem dirá então se ela tiver algum transtorno mental(?) ao contrário dos Enzos e Valentinos, que choram no banho por causa da terrível ansiedade que os assola, um pobre com esquizofrenia é apenas um louco, uma ameaça para a sociedade que deve ser afastado da mesma para a segurança daqueles que a compõe, a verdade mais sinistra por detrás de tudo isso, é que os Enzos e os Valentinos serão tratados como pessoas que merecem atenção especial: vão à psiquiatra quando querem, à psicóloga quando querem, à terapia, quando querem. Mas a utopia não é para todos, afinal, transtornos mais graves em pessoas de baixa renda são sumariamente ignorados, afinal, ou a pessoa é útil ao trabalho ou não é, ou então têm que ser útil ao estudo e ser obrigatoriamente o mais inteligente da família, e para poder tratar os seus problemas, terão de ir de 3 em 3 meses e olhe lá! para a(o) psicóloga(o), e de 6 em 6 meses e olhe lá! para a(o) psiquiatra(o) donde serão vítimas perpétuas de uma coisa que não têm volta: A Indústria Farmacêutica.

Depois que o pobre procurou a rede pública para tratar de seus problemas psicológicos, mal ele sabe que entrou num limbo cujo tamanho é maior que o abismo que habita a alma do coitado, ele será medicado tantas e tantas vezes que seu corpo se tornará um dependente químico daquelas drogas lícitas pelo resto da vida, e ai daquele que tentar retirar-se do tratamento, pois enfrentará da pior forma todos os efeitos colaterais de medicações que ele se quer precisava tomar, e nisso, 3 pessoas ganham muito dinheiro: os psicólogos que ganham para fingir que nos entendem, os psiquiatras, que ganham para fingir que nos ajudam, os farmacêuticos que ganham para fingir que estão nos vendendo a cura (quando na verdade fabricam o problema) e pra finalizar este combo maravilhoso com um bônus, têm o pobre, que paga para fingir que está ficando bem, quando na verdade apenas vai piorando, e precisa ser esperto para saber quais os remédios que podem ser retirados por conta própria pra abandonar o estado vegetativo que a indústria farmacêutica o induziu. Mas devemos ter cautela em apontar o dedo contra essas profissões, que nada mais são que agentes do sistema, e como eu sempre falo, os agentes não são culpados pelas ações do sistema, eles apenas cumprem o que lhes fora repassado de forma imparcial... Eu só sei que nessa brincadeira há alguns médicos que jogam no modo culposo, onde não há intenção de curar, mas aí vai da ética de cada um.

Hoje mesmo, pela rede pública eu dei muita sorte de não passar a tarde inteira esperando debaixo de uma fila descomunal apenas para ser atendido de forma singelamente breve, acontece que no meio do caminho havia o sistema, e no meio do sistema havia um caminho. Eu havia pedido meses atrás para a psicóloga me encaminhar à psiquiatra afim de iniciar a redução dos remédios, e para o meu espanto, ouvi os dizeres quase que mecanizados de que "vamos observá-lo e ver se você melhora tendo em visto a sua última consulta", o que é cômico, pois a cada consulta é uma médica diferente (pelo menos aqui, o que demonstra a deficiência do Estado através da sua instabilidade) nenhuma delas pode dizer que me acompanhou mais do que duas vezes, apenas uma delas, lá em meados de 2017 e 2018, e aqui estou tendo que esperar mais 6 meses, talvez mais, apenas para ver se posso ou não iniciar a redução dos remédios, o que aos meus olhos é desastroso, pois tenho uma vida para viver.

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