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O Neutralismo Crítico-Dialético

Neutralismo Crítico-Dialético: Uma Abordagem Filosófica para a Imparcialidade na Análise de Situações Políticas Introdução : A filosofia é uma disciplina que busca compreender o mundo e a condição humana por meio de uma análise crítica e reflexiva . Filósofos têm abordado uma ampla gama de questões ao longo da história, incluindo temas políticos e sociais . No entanto, é comum que as discussões políticas sejam polarizadas, com defensores de diferentes ideologias frequentemente tomando posições extremas e defendendo apenas um lado do debate . O que chamo aqui de " Neutralismo Crítico-Dialético " se trata uma abordagem filosófica que defende que o filósofo deve abordar as situações de forma imparcial , buscando compreender e analisar ambos os lados do debate, sem se apegar a preconceitos ou ideologias específicas, afinal, o filósofo que defende a parcialidade de uma questão não é um filósofo de verdade , e por isso não está preparado para discutir implicações da

Angeli Epilogus

 



Meus escuros olhos caíram num aflituoso cansaço
o cerne do meu âmago queda-se em cabal amargura
vejo-me infrutífero numa sociedade vil e inclemente
e a malevolência faz-me sentir esquivo e alheio.

Denoto, pois, que deste mundo não faço parte
nem integro-me nesta falsária conjunção
pois meu peito satura-se em aborrecimento
e me vejo farto desta perversa barbárie.

Pleiteava sempre conservar-me em meio ao caos
tal qual semente plantada em solo espinhoso
mas agora, de coração desguarnecido, pranteio
não sinto dor, e não saem lágrimas dos meus olhos.

O colossal vazio que tanto olhei, me corteja agora
desfiro-me em coloridas fissuras ante o cinza
mas não sinto dor no vermelho do meu sangue
digo à Lúcifer tentar seu golpe de misericórdia.

Minh'alma já não suporta ficar presa dentro de mim
e é de predileção minha ver os pássaros livres
eu sinto que preciso voltar para casa, e irei
Deus meu, Santíssimo Rei, não me abandone, te peço.

Sei que os Sete Olhos Teus lêem os meus poemas
este é o meu último ato, meu solene epílogo
Peço-te, como sempre te pedi, que não te esqueças
daquele bravo soldado que jamais desistiu.

Pois experimentei o sentimento mais bonito
provei do tão peçonhoso ódio do rancor
eu vi o rosto de um anjo rindo para mim
e mesmo na insânia em que vivo, cri no que vi.

Quando os meus tão cansados olhos fecharem
e quando cessarem as minhas audazes palavras
lembre-se de mim, no mais cinzento dos céus
na mais escura das tempestades, pois eu estarei lá.

Estarei ali, no revolto mar enraivecido
estarei nos vistosos olhos dos mais belos cisnes
num belo campo de girassóis, no colorido dos jardins
estarei nas palavras que com tanto carinho escrevi.

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