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O Neutralismo Crítico-Dialético

Neutralismo Crítico-Dialético: Uma Abordagem Filosófica para a Imparcialidade na Análise de Situações Políticas Introdução : A filosofia é uma disciplina que busca compreender o mundo e a condição humana por meio de uma análise crítica e reflexiva . Filósofos têm abordado uma ampla gama de questões ao longo da história, incluindo temas políticos e sociais . No entanto, é comum que as discussões políticas sejam polarizadas, com defensores de diferentes ideologias frequentemente tomando posições extremas e defendendo apenas um lado do debate . O que chamo aqui de " Neutralismo Crítico-Dialético " se trata uma abordagem filosófica que defende que o filósofo deve abordar as situações de forma imparcial , buscando compreender e analisar ambos os lados do debate, sem se apegar a preconceitos ou ideologias específicas, afinal, o filósofo que defende a parcialidade de uma questão não é um filósofo de verdade , e por isso não está preparado para discutir implicações da

Nigreos Cygnus



Nas lumes superfícies mundanas
habito este desvalido firmamento
tal como inócuo ente sem desígnio
a mais vã abjeta e ignóbil viva alma
contudo ainda hei de ser venusto
tanto quanto o que me é notório.

Constituo meu exíguo universo
faço predomínio dos preceitos meus
ante meu mundo, glorioso reinado
subsistindo na displicência do agir
tantos quais são ímpetos ardores
na mente pelos quais hão de habitar.

Nas gélidas águas escuras do lago
andejo flutuante, arredio e singular
cético insosso, perdido de tão longe
um sonhador que não sonha mais
e esmarrido de coração insípido
tal qual rosa murcha e apodrecida.

Ah, mediocridade trivial minha
tal insalubre mundo adoentado
vagante da tal maneira como sou
estas águas escuras são meu túmulo
hei de ver à flutuar por essas águas
as penas negras em vermelho sangue.

E meu pequeno mundo morre aqui
desagregado dentre cisnes brancos
o que lhe é ímpar lhe é espalhafatoso
o menoscabo é o menor dos revezes
a prevalência majoritária é sufocante
e o inconvencional é bravata insensatez.

Quem, pois, tomou autoria da causa?
se por metáfora, o coletivo o armou
e o singular tomou-o por concreto
tal qual hecatombe do cisne negro
que ninguém têm culpa alguma, mas
todos têm respingo de seu sangue.

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